Os homens mais dificeis de se matar na história

Tiros, conspirações, facadas, esse homens sobreviveram à vários atentados e sobreviveram! Se a vida fosse um filme, os homens que citaremos abaixo seriam todos Chuck Norris. Sobreviveram a tiros, facadas, conspirações, atentados contra suas vidas e ficaram vivões.
Esses homens desafiaram as leis da natureza e provaram que sobreviver a tudo isso não é coisa de filme de ação. Tá curioso? Então vem conferiri nossa listinha com os homens mais difíceis de matar da história:

Adolf Hitler
Possivelmente o cara mais perturbado da história, foi responsável (como todos vimos em incontáveis aulas de história) pelo massacre de centenas de milhares de judeus, poloneses e outras pessoas “diferentes” (como homossexuais, negros e deficientes), das formas mais cruéis. Tudo porque ele acreditava em uma “raça superior”. Mas o cara, de fato, era inteligente. Além de sua campanha publicitária ter conseguido fazer outras centenas de milhares apoiarem ele, o cara também se safou de mais de 50 tentativas de assassinato. A primeira foi em 1921, depois tiveram outras dezenas, mais de uma em 1938, 39 e 1944. Bombas que não explodiram, tiros que não o pegaram. Até que, dizem, ele cometeu suicídio em 1945.

Grigori Rasputin

O médico-sacerdote-místico Rasputin foi outro que sobreviveu a vários atentados. Queridinho da czarina (tipo rainha, para nós) Alexandra depois de ter supostamente curado a hemofilia do filho dela. Sua popularidade, porém, não durou muito. A primeira tentativa de assassinato contra ele foi de uma ex prostituta, que deu uma facada abrindo sua barriga e deixando seus órgãos expostos, bem filme de terror. Mas ele sobreviveu bonitinho depois de uma cirurgia.
Como a czarina ainda tinha fiel devoção a ele, apesar da corte toda estar de cara virada (por conta de supostas orgias e difamações), tentaram matá-lo de novo em 1916, envenenando-o. Em outra tentativa meteram bala em Rasputin, mas ele sobreviveu. Então espancaram-no, enrolaram ele em um pano e jogaram no rio. Quando seu corpo foi encontrado, ele dava sinais de que ainda estava vivo quando foi jogado no rio, mas morreu de afogamento.

Fidel Castro

O cara que foi presidente de Cuba por muito muito tempo, é o senhor na nossa lista mais difícil de matar da história. Ele, com quase 90 anos, está surpreso por estar vivo e nós também. Ele sofreu mais de 630 tentativas de assassinato até agora. Sim, mais de seiscentas e trinta. Muitas delas responsáveis pela CIA e governo norteamericano, segundo Fabian Escalante, que foi segurançapessoal de Fidel.
Uma ex amante dele, Marita, ajudou o governo dos Estados Unidos envenenar a comida de Fidel, mas ele percebeu, e, como numa cena de filme da Sessão da Tarde, entregou a ela uma arma e disse que atirasse nele. Mas a gata não teve culhões e ele continuou sendo nosso medalhista de ouro em sobreviver a atentados.

Hussein ibn Talal

Esse jordaniano, que já foi rei até sua morte, em 1999, sobreviveu a 12 tentativas documentadas de assassinato. Já meteram bala nele, matando seu avô, mas ele foi atrás do assassino, que novamente abriu fogo contra Hussein. Como ele sobreviveu? Uma medalha em seu uniforme absorveu o impacto da bala. Anos depois tentaram mais vezes matá-lo a tiros e outros métodos menos convencionais até que o câncer venceu a batalha, levando Hussein embora aos 63 anos.
                                                             Roy Sullivan
Falamos sobre esse homem aqui, que ganhou o Recorde Guinness por ter sido atingido por raios sete vezes. É claro que muitos amigos e família dele começaram a ficar longe do cara, especialmente em épocas de chuva, né. Ele ficou super deprimido e irritado (às vezes não passavam 2 anos sem que ele fosse atingido de novo) e ele acabou cometendo suicídio. Confira a história inteira nesse link.

Frane Selak

Também já falamos sobre esse simpático senhor aqui. Ele sobreviveu à morte sete vezes, uma delas tendo sido arremessado pela porta aberta de um avião em movimento, caindo em cima de um monte de palha sem sofrer nada mais sério do que alguns arranhões. Ele caiu de penhascos, foi atropelado por trens, quase morreu afogado e seu carro quase o matou não uma, mas duas vezes. De quebra, ele ainda ganhou na loteria, e doou quase tudo pra caridade. Confira mais sobre ele nesse link.

Yasser

Um dos líderes palestinos mais badass agrega ao camarote da nossa lista por conta da quantidade de bombardeios aos quais ele sobreviveu. Em 1985, a força aérea israelense bombardeou a sede do seu governo, deixando 73 pessoas mortas. Além disso ele saiu vivão de um acidente de carro e outro de avião. Ele finalmente morreu em um hospital na França. Mas nunca revelaram a causa da morte, ou seja, não dá para saber se foram causas naturais ou se a morte pegou ele de outro jeito.

Alexander II

O czar russo em 1800 é outro que tiveram que matar bem morto. Atiraram contra ele, explodiram seu trem (mas erraram seu vagão) e tentaram explodir seu jantar (mas ele estava atrasado) matando 30 pessoas. Ele finalmente morreu quando um grupo revolucionário fez um bem bolado de bombas: atiraram uma em sua carruagem, ele saiu andando, então jogaram outra em seus pés, aí ele morreu. Depois descobriram que se ele sobrevivesse à segunda bomba tinha um bombardeio reservaesperando por ele!
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Lendas urbanas que se tornaram reais

Mesmo que já tenha passado um tempo desde a última vez que você passou uma tarde preguiçosa assistindo “A Usurpadora”, “Marimar” ou “Maria do Bairro”, você provavelmente ainda está familiarizado com antigos clichês de novelas mexicanas. Há sempre algum drama médico rebuscado, como o amante que se acreditava morto ressurgindo vivinho da Silva, alguém que acaba por ser o seu próprio gêmeo ou um personagem que entra em coma, apesar de absolutamente nada estar errado com seu corpo. Talvez o personagem principal possa receber o diagnóstico de uma doença fictícia como AIDS lupina ou câncer do bolso. Independentemente disso, não importa o quão louco seja o drama médico da novela, nenhum deles se compararam aos enredos que essas pessoas enfrentaram no mundo real. Confira:

Mulher dada como morta que acordou momentos antes de seus órgãos serem colhidos para transplante

Em 2009, Colleen Burns, de 41 anos, não estava se sentindo muito bem e, como a maioria dos norte-americanos, tinha acesso irrestrito à medicina “prescrita” extremamente perigosa.
Porém, por mais que as coisas já estivessem bem ruins, elas ainda podiam sempre piorar. Em algummomento depois de Colleen ter uma overdose em função das pílulas que ingeriu, ela foi levada às pressas para o Hospital St. Joseph’s, em Syracuse, Nova York, e teve sua morte cerebral declarada. Uma vez dada a notícia, a família concordou em honrar seus desejos de ter seus órgãos doados. Bem, pelo menos algo de bom poderia sair desta tragédia.
Mas a norte-americana não passou exatamente no teste do “Você tem certeza que está com morte cerebral e não apenas muito preguiçosa?”. Quando uma enfermeira coçou a sola do pé da paciente, os dedos de Colleen se encolheram. As narinas da suposta morta também se alargaram nas horas que antecederam o momento que estava programado para ser a sua evisceração. Nós sabemos que um grande número de cadáveres vivos se movimentam e reagem vagamente a estímulos, mas esse não era exatamente o caso de Colleen.
Apesar de duas grandes indicações de que ela, na verdade, não tinha sido vítima de morte cerebral, uma enfermeira aplicou um sedativo em Colleen (o que é estranho, porque você não precisa sedar uma pessoa com morte cerebral), a levou para a sala de cirurgia, a colocou na mesa de operação e a preparou para a cirurgia que iria livrá-la dos órgãos que sustentavam sua vida. Foi neste momento que Burns abriu os olhos. Nós esperamos, sinceramente, que ela tenha tido a presença de espírito de apontar para a enfermeira e murmurar alguns sons sinistros. Não é todos dia que você consegue boas oportunidades de lançar uma maldição, né?
Felizmente, os médicos estavam se sentindo generosos e decidiram não ir adiante com a coleta de órgãos da mulher viva. Colleen eventualmente deixou o hospital com suas próprias pernas e a instituição foi multada em um total de 22 mil dólares por parte do Estado por causa desta ocorrência.
O nariz escorrendo que, na verdade, era um vazamento de fluido cerebral
Joe Nagy passou mais de um ano limpando ranho na manga antes de finalmente decidir ter seu vazamento verificado por um médico. Ele provavelmente esperava deixar o consultório com um antibiótico forte e algum desinfetante para as mãos. Contudo, as coisas não saíram exatamente como planejado.
O médico de Nagy testou o que todo mundo pensava que era ranho e descobriu que o líquidona verdade estava vindo diretamente de seu cérebro. Nagy tinha um buraco na membrana que envolve o órgão vital e seu suco de cerebral transparente estava vazando pelo nariz. Há anos.
Como se a notícia de que seu cérebro estava vazando pelo seu rosto não fosse horrível o suficiente, Nagy logo desenvolveu um caso violento de meningite, o que provavelmente teve algo a ver com o fato de que sua membrana cerebral tinha um buraco. Ele ainda precisou esperar a meningite ser curada para que o médico pudesse consertar o buraco. E como ele fez isso? Enfiando uma agulha em seu nariz e colando o buraco na membrana.

O homem que vivia com um lápis na cabeça

Se você acordasse amanhã com uma dor de cabeça, provavelmente pensaria que ela tem alguma relação com estresse, uma ressaca ou talvez um concurso regional amador de cabeçadas no qual você se inscreveu de brincadeira. Porém, se você acorda com muita, mas muita dor de cabeça e problemas de visão em um olho, é hora de usar sua melhor voz de Schwarzenegger e começar a imitar o “Exterminador do Futuro”. Pelo menos é isso que nós presumimos que um afegão de 24 anos fez.
Acontece que os médicos tratam problemas de visão um pouco mais a sério do que nós e pediram que uma varredura do seu cérebro fosse feita imediatamente. Eles não encontraram câncer ou uma lesão estranha na cuca do cara. Eles encontraram um lápis.
O objeto estava alojado nos seios paranasais do homem chegando até a sua faringe e de alguma forma danificado sua cavidade ocular. O afegão não conseguia se lembrar de nada que pudesse explicar como o lápis foi parar em sua cabeça. No entanto, ele se lembrava de levar um tombo quando criança e sofrer com hemorragias nasais depois disso – coisa que tinha ocorrido há 15 anos! Certamente não estaria lá desde então, não é mesmo? Porém, estava.
O homem foi submetido com sucesso ao que, talvez, foi a primeira lápistomia da história, e se recuperou completamente, embora sua visão ainda esteja embaçada em um olho. O lápis viveu feliz para sempre. Ou então foi jogado fora em uma lata de lixo hospitalar. Não sabemos.

O cadáver que teve um bebê – e voltou à vida

Erica Nigrelli, uma professora de ensino médio, estava há três semanas de ter seu filho quando algo deu terrivelmente errado. Ela estava andando por aí com um cardiomiopatia hipertrófica não diagnosticada, que fez com que seu músculo cardíaco ficasse mais grosso. E não, isso não faz de você mais generoso, e sim te mata com ataques cardíacos. E assim o fez. Um dia, no meio da aula, o coração de Erica deu o fora nela.
No início, os sintomas da professora pareciam os que normalmente aparecem ao final de uma gravidez. Ela sentiu um pouco de tontura, formigamento e viu surgir algumas manchas. Apenas por precaução, Erica se dirigiu pesadamente para outra sala de aula para alertar um professor, desmaiando em seguida, tendo espasmos e começando a espumar pela boca. Como seu marido trabalhava no mesmo prédio, três adultos diferentes tentavam lhe fazer uma massagem cardíaca enquanto chamavam a emergência.
Até chegar ao hospital, seu pulso tinha sumido, mas ainda havia outra vida em jogo. Os médicos realizaram uma cesariana imediatamente. Bem-vindo ao mundo, bebê! Mas, sua mãe infelizmente está morta.
Então, algo incrível aconteceu. Os médicos ficaram surpresos quando o coração de Erica de repente começou a bater novamente. Ela foi colocada em coma induzido por cinco dias, e mais tarde fez uma recuperação completa.

O curioso caso da dor de estômago

Imagine que você, caro leitor, é um homem barbudo de 66 anos de idade que dificilmente alcança 1,35 metros de altura e leva entre as pernas o que é, infeliz, mas precisamente, chamado de micropênis. Lamentamos, mas a sua vida agora é apenas isso.
Você também foi criado como um órfão, e porque o universo decidiu que ainda não tinha cansado de brincar com você, você teve um caso grave de inchaço e dor abdominal. Como se sua história de vida já não soasse como uma maldição cigana, o médico diz que o desconforto que você está enfrentando é por causa de um cisto no ovário. É isso mesmo que você leu, no ovário.
Essa é a notícia exata que um infeliz idoso chinês recebeu. Outros testes levaram a mesma conclusão: de que esse cara, era, tecnicamente, uma senhora. A condição é chamada de hiperplasia adrenal congênita, o jeito médico de explicar uma “genitália seriamente ambígua”. Embora esta seja uma doença rara (apenas cerca de 1 em cada 14.000 pessoas sofrem dela atualmente em todo o mundo), os médicos também descobriram que o paciente tinha síndrome de Turner. Mulheres que sofrem de síndrome de Turner possuem pequena estatura e têm problemas no ovário que as tornam inférteis. Em toda história, apenas outras seis pessoas foram diagnosticadas com as duas doenças ao mesmo tempo.
Junto com a remoção do cisto do ovário, os médicos removeram um útero atrofiado e trompas, porque o paciente desejou continuar a reconhecer-se como homem.

Animais extintos que podem voltar a vida

Quando um animal deixa de existir, não há mais volta. Sua linhagem estará extinta e a única maneira de lembrarmos da espécie é através de fotos ou em espécimes reconstituídos em museus. Porém, os avanços nas técnicas de clonagem e na biologia molecular podem mudar essa história e trazer de volta à vida animais que entraram em extinção.
O Revive & Restore Project (Projeto Reviver e Restaurar na tradução literal do inglês) está trabalhando em métodos e procedimentos para um novo campo da ciência que está sendo chamado de desextinção. O objetivo é trazer animais que viveram na Terra, mas, que de alguma forma, foram extintos. O primeiro passo é a obtenção do genoma completo da espécie através de amostras de DNA. O material genético pode ser conseguido com exemplares conservados em museus.As espécies candidatas à desextinção foram escolhidas pelo Revive & Restore Project com base na resposta a três perguntas principais:
  • A espécie é desejada? (É um ícone? Desempenhou um papel ecológico importante? Trazê-la de volta ajudará a responder importantes questões para a ciência?)
  • Seria prático trazer a espécie? (Há quanto tempo se extinguiu? Existem parentes próximos vivendo hoje? Há amostras de tecido ou espécimes conservados para a extração de DNA?)
  • A reintrodução no habitat natural poderia acontecer? (O habitat original está intacto ou pode ser restaurado? As causas da extinção são conhecidas e podem ser corrigidas? As habilidades para a sobrevivência no ambiente natural não precisam ser ensinadas pelos pais? A reintrodução seria viável para a espécie e para o ambiente?).
No entanto esse assunto levanta outras questões: se a desextinção for viável, devemos trazer espécies que já se extinguiram? O que ocorrerá com esses animais uma vez que estiverem de volta? Por que utilizar recursos para projetos de desextinção se podemos investir na conservação de espécies ameaçadas que ainda habitam o planeta? Para discutir essas questões, a National Geographic sediou o primeiro fórum público para discutir o tema: O TedxDeExtinction (assista aosvídeos em inglês aqui).
Enquanto essas questões não são respondidas, veja 12 animais candidatos à desextinção:

Tigre-dentes-de-sabre (Smilodon fatalis)

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Há 10 mil anos, o tigre-dentes-de-sabre, também conhecido como Smilodon, caçava no continente americano, mas mudanças climáticas e a caça predatória realizada por humanos levaram a espécie à extinção. Hoje existem fósseis bem preservados que foram encontrados nos poços de piche de La Brea, na Califórnia, que poderiam fornecer o material genético necessário para começar um projeto de desextinção.

Mamute (Mammuthus primigenius)


Entre 3 mil e 10 mil anos atrás, o mamute entrou em extinção. As causas mais prováveis são mudanças no clima, que começava a ficar mais quente, e a caça. Todavia, pode ser possível que a espécie volte a dividir o mundo com os humanos. Em março de 2012, cientistas da Rússia e da Coreia do Sul anunciaram uma parceria para clonar o animal e gerar um indivíduo vivo.
Quagga (Equus quagga quagga)

A Quagga era uma subespécie de zebra que habitava as planícies da África do Sul. Sua principal característica era o desaparecimento gradual das listras, bem marcantes na frente e inexistentes atrás. A cor marrom da metade posterior e as patas brancas também eram particularidades do animal.
O DNA retirado da pele de um exemplar empalhado era muito semelhante à zebra comum (Equus quagga). Em 1987 surgiu o Projeto Quagga, com o objetivo de trazer o animal de volta da extinção através de um programa de reprodução seletiva a partir da zebra comum. O projeto atingiu significante redução nas listras do corpo na parte traseira até agora.

Dodô (Raphus cucullatus)


O dodô era uma ave que existia nas Ilhas Maurício, no Oceano Índico. Longe de predadores, o animal perdeu a habilidade de voar durante a evolução e explorava seu habitat a pé. Quando os primeiros navegantes chegaram às ilhas no fim do século 16, começaram a caçar as aves indefesas, que também eram alvo de animais domésticos como gatos e cachorros (o biguá-de-galápagos enfrenta os mesmos problemas hoje). Em 1662 o animal entrou em extinção. Como alguns espécimes foram coletados por exploradores europeus e estão em museus, podem fornecer tecido para a extração de DNA.

Tigre-da-tasmânia (Thylacinus cynocephalus)


O tigre-da-tasmânia era um marsupial (mesmo grupo dos cangurus) que vivia na Austrália, Nova Guiné e Tasmânia até a década de 1930. A perda de habitat e a introdução de cães domésticos ajudaram na diminuição da população. Biólogos, porém, apontam para a caça por fazendeiros, que visavam proteger seu rebanho, como a principal causa da extinção dos animais (mesmo problema enfrentado por muitos animais no dia de hoje, como a onça-pintada, por exemplo). Será difícil clonar o tigre-da-tasmânia, porque ele é bem diferente de seus parentes mais próximos nos dias de hoje – o diabo da tasmânia e o numbat – o que dificulta as análises genéticas.

Periquito-da-carolina (Conuropsis carolinensis)

O periquito-da-carolina era a única espécie de psitacídeo (família dos periquitos, papagaios e araras) do leste dos Estados unidos. Eles viviam às margens de rios, onde se alimentavam de frutos e sementes. Mas, no século 19, a destruição de seu habitat causada pela expansão da agricultura, aliada ao tráfico de animais e a caça pelas penas das aves (a arara-azul enfrenta os mesmos problemas hoje em dia), acabaram levando a espécie à extinção na natureza em 1904. O último indivíduo em cativeiro morreu em 1918 no Zoológico de Cincinnati. Amostras de tecido da espécie podem ser encontradas em museus nos dias de hoje.

Pombo-passageiro (Ectopistes migratorius)

Existiam bilhões de pombos-passageiros na América do Norte durante o século 19, mas a caça e a destruição do habitat levaram a espécie à extinção no começo do século 20. Hoje, um time de cientistas está tentando trazer a ave de volta utilizando seu DNA, coletado de tecidos de espécimes encontrados em museus, para mapear o genoma do animal.

Arau-gigante (Pinguinus impennis)

Anteriormente o arau-gigante podia ser encontrado em todo o litoral do Atlântico Norte. As aves, semelhante aos modernos pinguins, haviam perdido o voo durante a evolução e eram excelentes nadadoras. A caça por suas penas, carne, óleo e gordura levou a espécie à extinção. O último arau-gigante vivo foi visto em 1852. Hoje existem mais de 70 exemplares em museus, além de ovos, que podem ser utilizados para retirada de material genético.

Huia (Heteralocha acutirostris)

O único lugar no mundo onde era possível se encontrar huias era no norte da Nova Zelândia. Para os Maoris as penas das aves era um sinal de status: só os chefes podiam usá-las como adorno. Mais tarde, com a chegada dos europeus, as aves passaram a ser alvo de colecionadores – que desejavam empalhar os animais para deixá-los como peças de decoração – e sua população caiu drasticamente. O último indivíduo foi visto em 1907. A perda de habitat e doenças são outras causas prováveis da extinção. Hoje seria possível extrair o material genético da pele dos espécimes empalhados, mas, devido às condições de conservação, é muito difícil que o genoma completo da ave seja mapeado.

Moa

As moas são agrupadas em nove espécies divididas em seis gêneros. As maiores (Dinornis robustuse Dinornis novaezelandiae) deixariam um avestruz parecendo um pequeno passarinho. Elas podiam chegar a 3,6 metros de altura e pesar cerca de 230 quilos. As aves entraram em extinção por volta do ano 1400 devido à caça intensiva promovida pelos Maoris e ao distúrbio provocado pela agricultura. Ela é uma candidata a desextinção porque existe uma quantidade significativa de ossos grandes de onde os cientistas podem retirar material genético para mapear o genoma do animal.

Auroque (Bos primigenius)

Auroques eram bovídeos achados na Grã-Bretanha, no norte da África e em boa parte do território da Eurásia. A caça e a competição por pastos com o gado doméstico levaram a espécie à extinção em 1627.

Tetraz (Tympanuchus cupido cupido)

A subespécie de tetraz-das-pradarias, Tympanuchus cupido cupido, habitava os brejos da América do Norte, desde o sul de New Hampshire até o norte da Virgínia. A chegada de colonizadores e a perda de habitat acabaram levando o animal à extinção em 1932.

Conheça 7 projetos secretos dos EUA

A CIA (Agência Central de Inteligência) foi criada em 1947 e desde então vem fazendo de tudo para suprir interesses do governo norte-americano. Confira nesse artigo 7 projetos dos EUA que acabaram sendo revelados.

                                                         Projeto 1794
No final de 2012, a Força Aérea dos EUA revelou um tesouro de documentos, incluindo registros de um programa secreto para construir uma aeronave semelhante a um disco voador, cujo objetivo era abater bombardeiros soviéticos. O ambicioso programa, chamado Projeto 1794, foi iniciado na década de 1950, e uma equipe de engenheiros foi encarregada de construir um veículo em forma de disco capaz de viajar a velocidades supersônicas em altas altitudes.
Os documentos revelaram planos para que o avião chegasse a uma velocidade máxima de Mach 4 (quatro vezes a velocidade do som), e voar em uma altitude de mais de 30 mil metros. O custo do projeto foi estimado em mais de US$ 3 milhões na época, o equivalente a US$ 26 milhões nos valores atuais.
O Projeto 1794 foi cancelado em dezembro de 1961 após testes sugerirem que o disco voador era aerodinamicamente instável e seria praticamente incontrolável em altas velocidades.

Projeto Iceworm

Na década de 1960, o Exército dos EUA embarcou em uma missão secreta para construir uma série de locais de lançamento de mísseis nucleares móveis sob a camada de gelo da Groenlândia, visando atacar alvos na União Soviética.
O programa recebeu o codinome Projeto Iceworm, mas para testar a sua viabilidade, o Exército lançou um projeto de pesquisa cover chamado “Camp Century”, em 1960. Sob esse disfarce, os engenheiros construíram uma rede de edifícios subterrâneos e túneis, incluindo alojamentos, uma cozinha, uma sala de recreação, enfermaria, laboratórios, salas de abastecimento, um centro de comunicações e uma usina de energia nuclear.
A base, que foi mantida em segredo do governo dinamarquês, operou por sete anos. O programa foi cancelado em 1966 após as condições do  gelo ficarem instáveis. Hoje, os restos esmagados do Projeto Iceworm estão enterrados debaixo da neve do Ártico.

 

Projeto MK-ULTRA

Durante a Guerra Fria, a CIA (agência de inteligência dos EUA) iniciou o Projeto MK-ULTRA, um programa secreto e ilegal para realizar pesquisas em seres humanos visando investigar potenciais sistemas de controle mental. Operadores do programa examinaram os efeitos da hipnose, agentes biológicos e drogas, como o LSD e barbitúricos, em seres humanos. Alguns historiadores sugerem que o programa foi concebido para desenvolver um sistema de controle mental que poderia ser usado para “programar” o cérebro de potenciais assassinos.
Em 1973, o então diretor da CIA Richard Helms ordenou que todos os documentos do Projeto MK-ULTRA fossem destruídos, mas uma investigação formal sobre o programa foi lançada alguns anos depois. O projeto tornou-se base de vários filmes, como “Sob o Domínio do Mal” e “Os Homens que Encaravam Cabras”.

Área 51

Quase nenhuma outra base tem atraído tanta atenção dos teóricos da conspiração e ufólogos como a Área 51, uma área remota no deserto perto de Groom Lake, em Nevada, a cerca de 134 km a noroeste de Las Vegas. O segredo intenso em torno da base despertou a imaginação das pessoas, e a Área 51 era comumente ligada à atividades paranormais, incluindo teorias difundidas que sugeriam que a Área 51 escondia aliens e OVNIs.
Em julho de 2013, documentos liberados pela CIA reconheceram a existência da Área 51 e confirmaram que a base ultra-secreta é utilizada para testar uma variedade de aviões de espionagem, incluindo as conhecidas aeronaves U-2.
No entanto,  as pesquisas e atividades realizadas na Área 51 são alguns dos segredos mais bem guardados do país.

Projeto Grudge

Enquanto a Área 51 não era uma base ultra-secreta projetada para estudar (oficialmente) os extraterrestres, a Força Aérea dos EUA lançou em 1949 o Projeto Grudge, visando estudar objetos voadores não identificados.
Os críticos do Projeto Grudge dizem que o programa apenas se propôs a desmascarar relatos de OVNIs, e poucas pesquisas foram realizadas. Em seu livro sobre o tema, Edward J. Ruppelt, capitão da Força Aérea e diretor do Projeto Grudge, escreveu: “Tudo estava sendo avaliado na premissa de que os OVNIs não poderiam existir, não importa o que vemos ou ouvimos, não acreditamos nisso.”

Operação Paperclip

Em setembro de 1946, o presidente norte-americano Harry Truman autorizou um programa chamado Operação Paperclip, que visava atrair cientistas da Alemanha nazista para os Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial. Funcionários do Escritório de Serviços Estratégicos (o antecessor da CIA) recrutaram cientistas alemães para a América para ajudar os esforços do pós-guerra do país, o que também garantiu um conhecimento científico valioso que não cairia nas mãos da União Soviética.
O mais famoso recruta da Operação Paperclip foi o cientista de foguetes Wernher von Braun, que iria propor as missões lunares Apollo, da NASA.

Projeto Manhattan

Um dos programas de investigações secretas mais conhecidos é o Projeto Manhattan, que eventualmente produziu as primeiras bombas atômicas do mundo. O projeto começou em 1939 e operou até o término da Segunda Guerra Mundial. Durante o programa, físicos investigaram o poder potencial de armas atômicas.
A primeira bomba nuclear foi detonada no dia 16 de julho de 1945, na Base Aérea de Alamogordo, a 193 km ao sul de Albuquerque, EUA. A explosão criou uma nuvem de cogumelo que se estendia por 12.200 m. O poder explosivo da bomba era equivalente a mais de 15 mil toneladas de TNT.
Um mês após o teste, duas bombas atômicas foram lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki, no Japão, nos estágios finais da Segunda Guerra Mundial. Até agora, os ataques à Hiroshima e Nagasaki continuam sendo os únicos exemplos de uso de armas nucleares em uma guerra.
Fonte: Curioso

7 formas de como a Terra realmente poderia acabar

As telas de cinema sempre apresentou produções com temas apocalípticos que se tornaramsucesso no mundo inteiro, mostrando grandes tragédias com impactos de asteroides, ataques alienígenas, vírus mortais e outros fatores que fazem o público delirar ou mesmo deixar os mais sensíveis apreensivos.
Ficção é ficção, certo? Bem, nem tudo que passa nos filmes é tão irreal assim. Ultimamente, os cientistas têm se preocupado bastante com fatores perigosos no planeta Terra, que podem se aproximar — e muito — das produções cinematográficas do fim do mundo. De pandemias até ataques de robôs, confira abaixo algumas visões apocalípticas que os cientistas estão considerando que se tornem realidade num futuro não muito distante.

O aquecimento global

De acordo com os cientistas, este fator que já está presente há algum tempo é a maior ameaça que o nosso planeta enfrenta. A mudança climática causada pelo aquecimento global pode produzir extremos ainda mais graves no tempo, aumentando as secas em algumas áreas, alterando ainda a distribuição de animais e doenças em todo o mundo.
Além disso, o aquecimento pode causar a elevação do nível do mar, deixando várias partes de continentes submersas — fato que já está começando a acontecer em algumas áreas do mundo. Todas essas mudanças podem levar à instabilidade política, seca severa, fome, ao colapso dos ecossistemas e a outras mudanças que farão da Terra um lugar decididamente inóspito para se viver.

Asteroides

Um dos temas favoritos dos “filmes-catástrofes” é o choque de asteroides contra o nosso planeta. Mas isso é uma possibilidade real e os cientistas estão legitimamente preocupados que uma rocha espacial possa acabar com a vida na Terra.
Um impacto de meteoro provavelmente condenou a existência dos dinossauros e, no eventoTunguska, um meteoro maciço danificou cerca de 2 mil quilômetros quadrados de floresta siberiana em 1908. O que é mais assustador é que os astrônomos só têm conhecimento de uma fração das rochas espaciais à espreita no sistema solar.

Ameaça de pandemia

Novos agentes patogênicos letais surgem a cada ano: pandemias recentes incluíram surtos de Sars (síndrome respiratória aguda grave), gripe aviária e suína, e, mais recentemente, um coronavírus chamado MERS, que se originou na Arábia Saudita.
Devido à nossa economia interconectada globalmente, uma doença mortal poderia se espalhar rapidamente.
Além dos vírus que surgem naturalmente nos ecossistemas, existe ainda a ameaça daqueles produzidos em laboratório, que podem inadvertidamente escapar dos seus meios de criação ou serem lançados intencionalmente, levando a uma pandemia generalizada em todo o mundo.


A guerra nuclear

Muitos cientistas ainda estão preocupados com a clássica ameaça do fim do mundo: a guerra nuclear global. Além do estardalhaço que têm feito o líder norte-coreano Kim Jong-un e os esforços nucleares secretos do Irã, os estoques enormes de armas nucleares em todo o mundo poderiam causar destruição em posse de mãos erradas.

A ascensão robô

filme “O Exterminador do Futuro” pode ser ficção científica, mas as máquinas programadas para matar não estão tão longe da realidade. Tanto que a ONU pediu recentemente a proibição de robôs assassinos — presumivelmente porque os especialistas temem que vários países já estejam desenvolvendo esse tipo de tecnologia.
Muitos cientistas da computação preveem que a singularidade, o ponto em que a inteligência artificial ultrapassa a inteligência humana, está próxima. Se esses robôs serão ajudantes benevolentes ou o flagelo da humanidade, tudo isso ainda está em debate. Mas a possibilidade existe.

Superpopulação

O medo de um mundo superpovoado tem sido assunto desde o século 18, quando Thomas Malthus previu que o crescimento da população causaria fome em massa e sobrecarregaria o planeta.
Com a população mundial a 7 bilhões (e contando), muitos conservacionistas consideram esse crescimento como uma das principais ameaças para o planeta. Claro, nem todo mundo concorda: muitos acreditam que o aumento da população se estabilizará nos próximos 50 anos e que a humanidade irá inovar seu caminho sem as consequências negativas da superlotação que ocorre.

Efeito “Bola de Neve”

Embora cada um desses cenários possa acontecer, a maioria dos cientistas acha que um efeito bola de neve de vários desses eventos seja mais provável para culminar no caos mundial. Por exemplo, o aquecimento global pode aumentar a prevalência de patógenos ao mesmo tempo, causando mudanças generalizadas no clima.
Enquanto isso, o colapso do ecossistema poderia tornar mais difícil de produzir alimentos, sem abelhas para polinizar plantações ou árvores para filtrar a água agrícola. Assim, em vez de uma catástrofe épica, vários fatores relativamente pequenos iriam piorar um pouco a vida na Terra, até que gradualmente ela seria degradada.
Fonte: Curioso
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